Saúde Visual ao Alcance de Todos!
Excelente Ambiente
Pagamentos Facilitados
Privilegiada Localização
Ótimos Custos Benefícios
Fácil Agendamento de Consultas
Cuidados com Lentes de Contato
Armazenamento e Transporte
As Lentes de contato gelatinosas, sempre que não estiverem em uso, devem ser armazenadas e transportadas em estojo para lentes gelatinosas, com boa vedação e com cavidades lisas e livres de imperfeições. A lente deve ficar imersa em solução de conservação específica para lentes gelatinosas, registrada na Anvisa para este fim. A cavidade do estojo deve permanecer com solução abaixo de sua borda para evitar que, ao flutuar, a lente seja danificada pela tampa do estojo.
Limpando suas lentes de contato
Para realizar a limpeza da lente de contato, utilize somente soluções registradas na ANVISA para esta finalidade. Higienize suas lentes antes de colocar e após retirar, para que possam ser acondicionadas limpas e em soluções adequadas.
Guardando as lentes no estojo
Enquanto não estiverem em uso, as lentes de contato devem ser mantidas completamente imersas na solução de conservação recomendada. Observe cuidadosamente para não inverter a posição das lentes ao acondicioná-las no estojo.
Manuseando as lentes de contato
Lave as mãos com sabonete neutro para remover qualquer resíduo de cosméticos, óleo, poeira, nicotina, etc. Enxágue bem e seque as mãos cuidadosamente cada vez que for manusear suas lentes de contato para não danificá-las. Tenha cuidado ao manusear suas lentes de contato, pois sua superfície pode agregar substâncias provenientes do ambiente, do estojo, de suas mãos e de sua lágrima. Tais depósitos podem ter como consequência um possível desconforto e o comprometimento da vida útil da lente, da qualidade da visão e efeitos adversos à saúde de seus olhos.
Atenções Especiais
- Não arrastar as lentes de contato sobre qualquer superfície para evitar que as mesmas se rompam ou arranhem.
- Não utilizar lentes de contato e soluções de limpeza e conservação com prazo de validade vencido.
- Não utilizar saliva ou produtos que não os recomendados para lubrificação e umectação das lentes.
- Não tentar remover possíveis depósitos que possam aparecer na lente – caso isso aconteça, encaminhe as mesmas para análise.
- Nunca usar as unhas, pinça ou outras ferramentas impróprias para remover a lente do seu estojo – caso necessário, utilizar pinças com pontas de silicone.
- Lentes que foram quimicamente higienizadas podem absorver componentes da solução desinfectante, podendo ser irritantes aos olhos. Um enxágue minucioso da lente de contato com solução própria para este fim, antes de colocá-la no olho, reduzirá o potencial de irritação.
Fonte: www.optolentes.com.br.
Como cuidar e manter os óculos
A evolução tecnológica dos últimos anos garantiu tratamentos e métodos de fabricação que tornam as armações e lentes dos óculos cada vez mais resistentes. No entanto, os cuidados são sempre fundamentais para que você possa ter seus ajustados e bem conservados. Confira abaixo nossas dicas:
1 – Quando seus óculos não estiverem em uso guarde-os nos estojos que os acompanham. Eles são desenvolvidos para manterem a segurança das suas lentes e armações, o que pode evitar arranhões e partes quebradas.
2 – Mantenha seus óculos bem longe de locais com altas temperaturas como sauna, água quente e o porta-luvas do carro. Quando expostos à temperaturas elevadas, os óculos podem ter os tratamentos das lentes prejudicados.
3 – Evite o contato das suas lentes com cosméticos como perfume, maquiagem e qualquer outro produto que contenha substâncias químicas. Em contato com as lentes, esses produtos podem comprometer tratamentos.
4 – Use sempre as duas mãos para retirar os óculos do seu rosto. Tirar só com uma mão pode entortá-los.
5 – Lave seus óculos sempre com água fria e sabão neutro. Logo após, seque com tecido ou papel macio.
6 – Utilize sempre tecidos finos e papel macio para limpar sua armação de marcas de gordura e sujeira. Não utilize tecidos que fujam dessas indicações, uma vez que eles podem arranhar suas lentes.
7 – Não pendure os óculos na cabeça como uma tiara, na testa ou na nuca. Alem de ser considerado por muitos deselegante, desajusta e estraga a armação.
8 – Com o tempo, os óculos acumulam sujeira e podem ficar desajustados. Por isso, a cada seis meses leve seus óculos para ajustes na óptica onde os comprou.
Reflexos Primitivos e a Visão
A princípio, quando um feto é gerado, ele vive em um meio aquoso dentro do útero materno aonde se desenvolve e cresce.
Quando o bebê nasce, deixa o entorno protetor do útero para entrar num mundo cheio de estímulos sensoriais. Mudou de um mundo de equilíbrio para um mundo caótico; abandonou um ambiente quente para a diferença entre calor e o frio. O alimento automático já não está disponível e o bebê deve começar a alimentar-se por si só. Já não recebe oxigênio do sangue da mãe, tem que respirar sozinho e tem que buscar satisfazer suas próprias necessidades.
Para sobreviver fora do útero materno, o bebê está dotado de um conjunto de reflexos primitivos desenhados para garantir a resposta imediata ao novo entorno e às suas necessidades. Os reflexos primitivos são movimentos automáticos, estereotipados, dirigidos desde o tronco-encéfalo e executados sem implicação cortical. Assim que, o movimento que se desenvolve pelo estímulo de um reflexo primitivo é inconsciente.
Esses reflexos ajudam ao bebê, por exemplo, a descer pelo canal do parto ou a mamar logo após o nascimento. Portanto, os reflexos primitivos são essenciais para a sobrevivência do bebê nas suas primeiras semanas de vidas trazendo o treinamento rudimentar em muitas das habilidades voluntárias posteriores. Mesmo assim, esses reflexos, deveriam ter uma vida limitada e desaparecer, para dar lugar aos reflexos posturais controlados desde partes superiores do cérebro, o que permite um desenvolvimento neurológico.
Esse desaparecimento permite que se desenvolvam estruturas neurológicas mais sofisticadas, que permitem que a criança tenha controle sobre suas respostas voluntárias.
A inibição de um reflexo é relacionada com a aquisição de uma nova habilidade e por esse motivo, o não desaparecimento do reflexo pode interferir no desenvolvimento da criança, dificultando o processo de aprendizagem e alterando o seu comportamento. Se esses reflexos permanecem ativos haverá uma debilidade ou imaturidade cerebral, e isso não afetará somente as suas habilidades motoras grossas ou finas, mais também a percepção sensorial e cognitiva.
Os bebês humanos fazem uma serie de movimentos estereotipados durante o seu primeiro ano de vida que permite o seu desenvolvimento. Esses movimentos específicos executados durante os primeiros meses de vida contêm, neles mesmos, um efeito inibidor natural dos reflexos primitivos. Caso esses movimentos não sejam realizados ou não se executem suficientemente, os reflexos primitivos permanecerão ativos.
Os Optometristas Comportamentais utilizam esse conhecimento para acelerar a recuperação visual e solucionar problemas de aprendizagem.
Fonte: www.institutothea.com.
Visão, Desenvolvimento e Aprendizagem
O desenvolvimento da visão não se produz de forma isolada, mas ocorre paralelamente ao desenvolvimento motor do individuo. Por este motivo os Optometristas Comportamentais avaliam o desenvolvimento motor do paciente junto com a avaliação do sistema visual.
Por exemplo, um bebê que fala ou anda precocemente não é necessariamente “melhor” ou “mais avançado” porque pode haver saltado algum estágio fundamental do desenvolvimento motor e/ou visual.
Para compreender o desenvolvimento motor e visual de uma criança até a idade adulta vamos dividir o desenvolvimento em etapas:
Do nascimento aos 6 meses
No nascimento os bebês não podem controlar os movimentos do seu corpo. A maioria dos seus movimentos são por reflexos porque o seu sistema nervoso não está completamente desenvolvido. Durante os primeiros meses de vida, os bebês prestam atenção ao que está mais perto, como a mãe, o pai, a mamadeira… e estudam suas próprias mãos e pés. Também conseguem manter o olhar em objetos que estão em movimento ou que têm som.
Aos 4 meses a maioria dos bebês têm um melhor controle sobre os seus músculos e movimentos.Eles exploram colocando as coisas na boca, também podem sentar-se com ajuda e equilibrar-se deitados no solo, sobre a sua barriga. Também podem manter a cabeça erguida por períodos curtos de tempo, ato que aumenta o campo periférico auditivo, visual e a atividade óculo-manual. Eles começam a dar a volta para localizar a origem dos sons, mais esquecem as coisas que não podem ver. Nessa idade também aprendem a reconhecer as vozes e os rostos dos pais. Aos cinco meses a maioria dos bebês podem girar na cama sozinhos. Aos seis meses a visão dos bebês está mais desenvolvida, eles são capazes de prestar atenção em objetos mais distantes porque o sistema motor facilita o movimento autônomo.
Dos 6 aos 12 meses
Aos 6 meses, os bebês começam a pegar a mamadeira para comer sozinhos, praticando a habilidade de alcançar e aguentar objetos com as mãos, pegar objetos com o seus dedos polegar e indicador e aprender a deixar cair os objetos, também podem sentar-se sem ajuda, engatinham com o barriga esfregando no solo. Movem a mão para “dar tchau” e aplaudem. Buscam visualmente os objetos que estão fora do seu alcance, fato que estimulará o seu desenvolvimento motor. Aos 8 meses já podem engatinham e até os 10 meses podem manter se em pé segurando-se em móveis. Nesse momento começa a independência da criança porque ela já pode mover-se livremente e necessita desta liberdade para maior desenvolvimento.
A criança deseja explorar o mundo que tem ao redor com suas próprias mãos. Deve aprender a equilibrar-se, a regular o movimento e a coordenar o que faz. Ela planeja uma meta (o que deseja pegar e até onde quer chegar), muda o foco desde suas mãos ao destino onde quer ir e dirige seus olhos ao ponto do quarto onde esta o objeto que deseja… Todo esse processo é devido ao fato do bebê poder engatinhar, e integra a atividade de ambos os hemisférios cerebrais como uma unidade funcional desenvolvendo o Corpo Caloso do cérebro. Nessa etapa o contato visual começa a substituir parte do contato físico e também começam a passar objetos de uma mão para a outra cruzando a linha média. Aos 12 meses, a maioria dos bebês começam a tentar caminhar sozinhos e falam as primeiras palavras compreensíveis.
De 1 a 3 anos
As crianças começam a tentar andar sozinhos, mais antes disso devemos ter a certeza que desenvolveram bem todas as habilidades visuais, auditivas e motoras proporcionadas ao engatinhar. Não devemos forçar a criança a caminhar. Quando ela esteja preparada ela mesma se colocará em pé para explorar o mundo desde outro ponto de vista. Aos 14 meses a maioria já pode andar sem ajuda.
Entre 1 e 2 anos, melhora o equilíbrio e interpretam melhor o espaço, desviando melhor os obstáculos. O enfoque longe/perto é mais preciso e controlam melhor a convergência melhorando a visão binocular e a estereopsia. Isso ajuda a calcular melhor as distâncias e o fato de ficar em pé aumenta o seu campo perceptivo. Também vai melhorar sua coordenação olho–mão e olho–pé. Com 22 meses a maioria das crianças consegue subir escadas, começam a fazer rabiscos e podem colocar cubos e blocos em pilhas.
Com 2 anos podem equilibrar-se nas pontas dos pés, podem chutar uma bola, caminham, correm, escalam, sobem e dessem escadas sem ajuda e saltam com os dois pés juntos. Aos 3 anos a visão binocular e a estereopsia estão completamente desenvolvidas. Podem andar em um triciclo e podem pegar uma bola lançada. Também podem equilibra-se em um pé só e caminhar sobre as pontas dos pés. Eles podem manipular pequenos objetos como quebra-cabeças ou colocar figuras no lugar correspondente. Podem pintar em forma de círculo ou horizontalmente.
De 3 a 5 anos

portrait of a boy lying with his hands under his chin
Nessa idade, se a criança passou por todas as etapas do desenvolvimento, estará capacitada para correr e saltar sem medo de cair. Podem andar de balanço e se balançar sozinhos. Nessa etapa a criança deve afinar mais seus movimentos e sua contralateralidade começará a ser mais coordenada. Por outro lado, a visão binocular permitirá calcular bem as distâncias, para não bater nos objetos, também permitirá realizar movimentos finos e grossos e situará o espaço ao seu redor.
Com 4 anos gostam de abrir e fechar zíperes e abotoar e desabotoar a roupa. Podem se vestir sozinhos e começam a apreender a amarrar os sapatos. Nessa idade devem compreender conceitos básicos como números, tamanho, peso, cor, textura, distância, tempo e posição. A habilidade para classificar e a capacidade de raciocínio estão desenvolvendo-se. Aos 5 anos os seus movimentos oculares estarão preparados para realizar ações tão precisas como a leitura. Nessa etapa já entendem o conceito de igual e diferente e podem encontrar imagens escondidas. Também copiam figuras geométricas, letras e números porém, com um mau traço motor. As habilidades perceptivas necessárias para a aprendizagem estarão desenvolvidas.
Dos 5 aos 10 anos
Se a criança desenvolveu todas as suas habilidades visuais, auditivas e motoras, e estão integrados os reflexos primitivos, ela poderá afrontar as demandas escolares sem dificuldades.
Dos 5 aos 6 anos as crianças têm um bom controle dos músculos e um bom equilíbrio. Podem caminhar em linha reta, sobre uma viga de madeira. Gostam de fazer exercícios físicos, provar suas habilidades de saltar, correr e dar cambalhotas. Conseguem pegar bolas pequenas e podem manipular bem botões de roupa e zíperes. Podem escrever os seus nomes e copiar desenhos. As crianças podem diferenciar a direita e a esquerda e usam a sua mão dominante para escrever e desenhar (definição da lateralidade manual). Desenvolvem rapidamente a habilidade de falar e de expressar-se. Todos esses fatores são importantes para o sucesso escolar.
Aos seis anos a maioria das crianças podem ler palavras ou combinações de palavras. Aos 7 anos entendem o tempo, os dias da semana e conceitos como “agora” e “depois”. O conceito de espaço está bem definido. Aos 9 anos começam a desenhar em 3 dimensões e integram o horizonte (céu e terra), e desenham com perspectiva graças à visão tridimensional.
Todas essas etapas motoras envolvidas na visão podem ser avaliadas, e podem determinar quais partes do processo precisam de uma “nova aprendizagem”. Isso é possível graças a uma série de provas que realizam os Optometristas Comportamentais e, caso seja necessário, poderão desenhar um plano de terapia com objetivo de conseguir que o paciente perceba, processe e compreenda de maneira mais eficaz a informação visual.
Fonte: www.institutothea.com.
Conceito de Visão Segundo a Optometria Comportamental
Classicamente a visão é definida como a capacidade de discriminar objetos. Portanto, para que exista visão é necessário que as células receptoras da retina e as vias neurológicas que vão até o córtex visual funcionem corretamente.
Baseados nessa definição, os oftalmologistas e os optometristas realizam nos seus consultórios exames de acuidade visual e determinam o erro refrativo de cada um dos seus pacientes, com o objetivo de que a imagem chegue com a máxima nitidez na retina e assim proporcionar uma boa visão. Também realizam exames de saúde ocular para descartar a possibilidade de que uma patologia interfira na visão.
Ou seja, para a maioria dos optometristas, oftalmologistas e das pessoas em geral ter uma visão de 20/20 (100%) é sinônimo de ter uma boa visão.
Porém, o conceito de visão dentro da Optometria Comportamental é muito mais amplo e está baseado no fato de que praticamente 80% da informação procedente de nosso entorno chega ao cérebro através da visão. Todos os lóbulos do cérebro estão envolvidos no processamento e interpretação da informação visual. Não podemos analisar a visão de uma maneira isolada porque não é correto pensar que no sistema visual somente intervêm dois globos oculares e as correspondentes vias neurológicas até o córtex visual. A visão está intimamente relacionada com todas as partes do individuo e vice-versa, portanto não podemos separar a visão do individuo e o individuo da visão.
No processo visual estão implicadas uma serie de habilidades que se aprendem desde o nascimento e se desenvolvem paralelamente ao processo de andar e falar. Necessitamos entre 8 e 12 anos da nossa vida para completar o desenvolvimento completo da visão. Isso significa que a visão se aprende e por esse motivo pode ser treinada e melhorada.
A optometria comportamental não entende a visão como um sentido isolado ou separado dos outros sentidos, pensa na visão como uma peça que encaixa em um motor. O corpo está relacionado num todo e inclusive uma alteração ou disfunção que aparentemente não está relacionada com a visão pode influenciar nela e vice-versa.
A continuação detalhamos as áreas que formam e dependem da visão.
Postura e equilíbrio: Através do controle da postura e do movimento aprendemos a orientar-nos no espaço, a construir as bases visuais da constância de forma, profundidade (binocularidade) e a organização espacial. (Aonde estou?)
Localização: Processo mediante o qual localizamos onde estão os objetos. Através dos movimentos oculomotores, da convergência e da divergência selecionamos o objeto de interesse dentro do nosso campo visual, fusionamos as duas imagens procedentes de cada retina, integramos elas sensorialmente e localizamos o objeto. (Aonde está?)
Identificação: É o processo que nos permite identificar os objetos através do enfoque (acomodação). Para realizar este processo precisamos de uma imagem nítida na retina que será enviada ao cérebro pera ser estudada e comparada com os dados armazenados na área correspondente à memória visual para ser, finalmente, interpretada. (O que é isso?)
Fala e Audição: É o processo que permite descrever os objetos que vemos, os conceitos e os pensamentos. Descrever o que vemos (identificação), dizer aonde está o que vemos (localização) e explicar a nossa posição em relação ao espaço (postura e equilíbrio) mostra a conjunção dos processos visuais e dos processos perceptivos. (comunicação)
A visão nos dá informação de como é o mundo. Nos diz aonde estão as coisas, o que são as coisas e de que tamanho e cor são. Essa informação entra no córtex visual e este interpreta o significado, caso contrário, seriamos uma simples máquina fotográfica.
Dentro do córtex visual analisamos se o que vemos nos interessa ou não, se existe a necessidade de utilizar essa informação para uma ação imediata ou simplesmente armazenamos a informação para utilizá-la em outra ocasião.
A visão também cria equações espaciais para que os músculos se movam com precisão, faz cálculos para criar um mapa de onde está um objeto, realiza uma estimativa da dimensão e peso desse objeto… A visão é o “chefe”, é quem nos dá a informação e se não calculamos bem visualmente, não realizaremos bons cálculos motores.
Assim sendo, para a optometria comportamental não é suficiente ter uma acuidade visual de 20/20 para ter uma boa visão. É necessário que a informação que entra através do nosso sistema visual seja processada corretamente e que saia de uma maneira adequada para que a interação com as outras pessoas e com o mundo em geral seja correta.
Fonte: www.institutothea.com.
Sinais de Que Seu Filho Precisa Fazer Exame Visual
Você sabia que 80% do conhecimento que as crianças absorvem na infância ocorre por meio da visão? Um problema de visão pode afetar muito o desempenho escolar do seu filho, além de causar transtornos maiores como dores de cabeça súbitas.
É muito importante que as crianças visitem um profissional da saúde visual regularmente, e assim, corrigir qualquer problema de visão que possa aparecer. A detecção precoce desses problemas é fundamental para não prejudicar o aprendizado e o desenvolvimento da criança.
Os pais devem se preocupar com a saúde visual dos seus filhos quando eles ainda são bebês. A partir dos 2 anos, exames mais complexos são realizados para diagnosticar qualquer sinal de miopia, astigmatismo e outros problemas.
Mas se a prevenção não faz parte da sua rotina e você está em dúvidas, confira abaixo seis sinais que podem indicar problemas na visão dos seus filhos:
1 – Dores de cabeça: Causada na maioria dos casos quando a criança passa muito tempo forçando a vista.
2 – Sentar muito próximo à TV ou colocar os livros muito próximos da visão: Esse sinal já indica claramente que a criança está com problemas visuais e que necessita de lentes corretivas.
3 – Lacrimejamento excessivo: Mais um problema que pode ser gerado quando a vista é forçada por muito tempo.
4 – Dificuldade com a leitura: Em boa parte dos casos, essa dificuldade vem exatamente da complexidade para enxergar as letras.
5 – Apertar os olhos para ler: Mesmo que a criança não leve o livro mais próximo ao rosto, isso é um hábito comum por quem tem que forçar para ver.
6 – Coçar os olhos várias vezes ao dia: Mais um dos incômodos gerados pela vista quando é forçada e pela dificuldade de ver as letras em publicações impressas.
Fonte: lentes-hoya.com.br.
Como identificar problemas visuais na escola?
O professor observador pode identificar nos seus alunos sinais e sintomas que podem indicar problemas no processamento e rendimento visual e assim, prevenir diversos problemas relacionados às habilidades visuais.
Saiba como observar os seguintes problemas visuais
Problemas Refrativos (Miopia, Hipermetropia ou Astigmatismo):
- Queixa de visão embaçada;
- Dores de cabeça;
- Olhos vermelhos após esforço;
- “Entorta” (desvia) um dos olhos;
- Esfrega os olhos;
- Lacrimeja.
Problemas Acomodativos (Focalização):
- Aproxima muito os olhos do caderno;
- Dificuldade em copiar da lousa;
- Pouca compreensão de leitura;
- Evita realizar as tarefas;
- Cansa-se ao ler;
- Piora de rendimento com o passar do tempo.
Problemas de Movimentos Oculares:
- Move a cabeça excessivamente quando lê;
- Inclina a cabeça;
- Perde o local de leitura e salta linhas ao ler;
- Omite letras, palavras ou números;
- Acompanha a leitura com o dedo;
- Baixa velocidade de leitura;
- Baixa compreensão de textos lidos;
- Dificuldade em manter a atenção;
- Dificuldade em manter o equilíbrio;
- Cobre ou fecha um dos olhos;
- Inverte (espelha) letras e números.
Problemas de Percepção de Formas:
- Confunde palavras que iniciam de forma similar;
- Dificuldade em reconhecer letras, palavras ou formas simples;
- Dificuldade com grafias (fontes de letras diferentes);
- Dificuldade em compreender conceitos matemáticos, tamanho, magnitude e posição;
- Dificuldade de distinção entre a ideia principal e detalhes menos importantes;
- Dificuldade em interpretar textos.
Problemas de Integração Visomotora:
- Escrita e desenho descuidado;
- Não se mantém sobre a linha;
- Pouca habilidade para copiar;
- Responde melhor oralmente do que por escrito;
- Baixo rendimento nos esportes;
- Coordenação comprometida;
Problemas de Direcionalidade:
- Dificuldade em aprender e reter a noção de direita e esquerda;
- Inverte (espelha) letras e números;
- Dificuldade em se localizar e consequentemente se posicionar no espaço.
Aprendemos a ver assim como aprendemos a andar e falar e, se a visão é aprendida, certamente pode ser melhorada.
Diante da percepção de algum dos sinais ou sintomas acima descritos, recomenda-se que o professor encaminhe o aluno para uma avaliação optométrica especializada no processamento e rendimento visual o mais breve possível.